O tema da manipulação de resultados vem recebendo atenção da Confederação Brasileira de Vôlei. Nesta quinta-feira (23.06), cerca de 120 atletas e integrantes das comissões técnicas que participam da quinta etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Cuiabá, assistiram a uma palestra sobre integridade, ética no esporte e manipulação de resultados. Estiveram no encontro o gerente da Unidade de Vôlei de Praia da CBV, Guilherme Marques; o gerente jurídico da CBV, Thiago Grigorovski; e o assessor jurídico Rodrigo Darbilly.

O objetivo é educar, alertar e prevenir, mostrando que os atletas têm o poder de denunciar situações suspeitas que possam prejudicar o esporte. Os jogadores foram informados de que a CBV tem uma Ouvidoria habilitada como canal para receber denúncias, que inclusive podem ser realizadas de forma confidencial e anônima. E que o Código de Conduta Ética da entidade tem um capítulo específico sobre manipulação de resultados. Nele consta que apostar em si mesmo, ou permitir que alguém de seu convívio o faça é considerado uma atividade antiética e ilícita.

"Sabemos que podemos contar com atletas e técnicos nas ações pelo cuidado com a imagem do nosso esporte. Esse encontro foi mais uma ação da CBV para reforçar que a manipulação de resultados coloca em risco todos os envolvidos com o esporte. A CBV trabalha sempre pela transparência de suas competições e vem ampliando suas ações de conscientização sobre o tema", destaca Guilherme Marques.

Em maio, a palestra foi feita no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema, para 150 atletas de seleções de base e adulta de quadra.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro