A Superliga C é o primeiro passo de um clube de voleibol em direção à elite da modalidade no Brasil. A competição, que em 2022 chegou à quinta edição, foi concluída neste domingo (13.11) após a realização de 100 jogos. Dos 50 clubes que iniciaram a disputa (29 no masculino e 21 no feminino), oito garantiram o acesso à Superliga B 2023. Nesta seleta lista de times com as melhores campanhas da temporada estão projetos de medalhistas olímpicos, clubes tradicionais, representantes de novas praças na disputa nacional e equipes formadas apenas por jovens talentos. Uma diversidade que é resultado do formato de disputa do campeonato que contou com sedes espalhadas por Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná, São Paulo e Amazonas.

“A Superliga C reuniu 50 equipes de 12 estados. Todas as regiões estavam representadas e entre os oito classificados para a Superliga B de 2023 estão os times de seis estados diferentes. O que mostra a força e o alcance do voleibol no Brasil. A Superliga C é o primeiro passo de um clube que almeja chegar à divisão principal do vôlei nacional e uma competição fundamental no desenvolvimento de jovens talentos. Estmos muito satisfeitos no encerramento desta temporada”, diz Radamés Lattari, vice-presidente da CBV.

Dos oito classificados, seis chegam pela primeira vez à Superliga B: Vôlei Taubaté (SP), Copergás/Uninassau (PE) e Mackenzie Esporte Clube (MG) no feminino; Neurologia Ativa (GO), Manaus Vôlei (AM) e Joinville Vôlei (SC), pelo masculino. Vencedor da sede em casa, o Manaus Vôlei contou dentro de casa com o ponteiro medalhista olímpico Thiago Alves. Esta será a primeira equipe do Amazonas a alcançar a Superliga B.

“O principal objetivo do projeto nesta temporada era colocar Manaus e a região Norte no cenário nacional como uma equipe protagonista. Trabalhamos intensamente para alcançarmos a vaga na Superliga B. Comemoramos muito quando alcançamos o objetivo, mas já demos início ao sonho de chegar à elite”, comentou Thiago Alves, prata com a seleção masculina em Londres 2012 e capitão do Manaus Vôlei”. A representatividade regional também foi lembrada por Adalberto Nóbrega, técnico do Copergás/Uninassau, equipe pernambucana que teve a melhor campanha na disputa feminina em Brasília (DF).

“A conquista foi importantíssima para a nossa região Nordeste. Acredito que agora, com a vaga na Superliga B, conseguiremos estimular ainda mais a prática do voleibol entre crianças e jovens em nossa região. É um grande passo para desenvolver cada vez mais o voleibol. Estamos felizes com a conquista e motivados para a disputa da Superliga B em 2023”, completou.

Uma novidade para a temporada 2022 da Superliga C foi a possibilidade dos times da Superliga 1XBET montarem equipes sub-21 para a disputa usando o mesmo CNPJ. Os jovens talentos puderam participar de outra competição nacional sem comprometer a presença deles na elite do voleibol brasileiro. O Minas Tênis Clube, com 13 atletas formados na base do clube mineiro, levou a melhor na disputa da sede realizada em Teófilo Otoni (MG) e vai para a Superliga B pela segunda vez consecutiva. Além do Minas, na disputa masculina o Sesi-SP e o Brasília Vôlei, participaram da disputa com times sub-21.

A Superliga C ainda contou com projetos tocados por nomes que estão na história do voleibol nacional. O bicampeão olímpico Geovane Gávio é o gestor do Joinville Vôlei (SC), equipe que se classificou na sede em Timbó (SC). No feminino, a medalhista olímpica Elisângela (bronze em Sydney 2000), é quem administra o Itajaí Vôlei (SC), vencedor na sede em irati (PR), e que retorna à Superliga B depois de disputar as edições em 2020 e 2021.

TABELAS

Superliga C masculina 2022

Sede Timbó (SC)
Sede Brasília (DF)
Sede Teófilo Otoni (MG)
Sede Manaus (AM)

Superliga C feminina 2022

Sede Rio de Janeiro (RJ)
Sede Sorocaba (SP)
Sede Brasília (DF)
Sede Irati (PR)

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro