Nova geração do vôlei de praia brasileiro de olho na vaga para o Mundial sub-19
31/03/2022
Oito promessas do vôlei de praia brasileiro iniciam nesta sexta-feira (01.04) a missão de conquistar uma vaga para o Brasil no Mundial sub-19, em setembro, na Turquia. O caminho para a classificação são as duas etapas do Circuito Sul-Americano - os cinco países mais bem colocados na soma dos resultados garantem participação na competição que define as melhores duplas do planeta.
Na cidade boliviana de Sucre, Nina/Carol Sallaberry e Pedro/Henrique disputam a primeira etapa do Sul-Americano sub-19 até domingo. De 6 a 8 de abril, é a vez de Giovanna/Julhia e Eduardo/Lucas Elbert competirem no Paraguai. As duplas que representam o Brasil foram definidas depois de um período de treinos no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), primeira ação da nova comissão técnica permanente de vôlei de praia da Confederação Brasileira de Voleibol.
“Fizemos um camp bem legal, com um grupo de 15 atletas promissores, com muita variedade e de bom nível para a categoria. Como temos duas etapas do Sul-Americano, a ideia foi dar experiência para quatro atletas do masculino e quatro do feminino. A escolha foi feita analisando qualidade e a experiência. Neste momento, o mais importante é dar experiência em competições internacionais. O Sul-Americano é uma competição importante, porque a Argentina, o Paraguai e o Chile estão fazendo um bom trabalho de renovação”, explica o supervisor técnico Leandro Brachola.
As duplas que disputarão a etapa de Sucre também representarão o Brasil nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, em Rosario (ARG), de 28 abril a 1 de maio. Será a primeira vez que Nina e Henrique defendem a seleção brasileira, enquanto Pedro disputou o Mundial sub-19, e Carol jogou os Mundiais sub-19 e sub-21 no ano passado. Nina e Carol jogam juntas e conquistaram seis ouros e duas pratas em etapas sub-17, sub-19 e sub-21 do Circuito Brasileiro em 2021. Pedro e Henrique não formam uma dupla, mas treinam no mesmo CT, em Maringá (PR).
“Estou com a expectativa lá em cima, por ser minha primeira competição internacional e pelo fato do Brasil ser um destaque na modalidade. Joguei bloqueando a maior parte das categorias de base e estou entrando como defensor agora. Todos os treinos que fiz no último mês foram pensando nessa competição”, disse Henrique, de 16 anos, que trocou Recife (PE) por Maringá há pouco mais de um ano.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro