Na história do Circuito Mundial de vôlei de praia, ninguém tem mais títulos que o Brasil. São nada menos do que 41 (24 no feminino e 17 no masculino), incluindo o de Ágatha e Duda no ano passado. A partir desta quarta-feira (16.03), 10 duplas entram em quadra na briga para manter essa hegemonia na etapa que abre a temporada 2022, o Challenge de Tlaxcala, no México. No masculino, Arthur/Adrielson, Vitor Felipe/Renato, Bruno Schmidt/Saymon e Pedro Solberg/Arthur Lanci disputam o qualifying; e Alison/Guto, o torneio principal. Bárbara Seixas/Carol Solberg, Andressa/Vitoria, Tainá/Vic Lopes, Taiana/Hegê e Elize Maia/Thâmela estão no torneio principal da competição feminina.

A partir deste ano, o Circuito Mundial tem novo formato, dividido em etapas Elite 16, Challenge e Future. As disputas Elite reúnem os 12 primeiros colocados do ranking de cada gênero e quatro duplas vindas do qualifying com 16 equipes. Importante para somar pontos no ranking e entrar na briga por um lugar no Elite, o Challenge tem 24 duplas no torneio principal, oito vindas do qualifying com 32 duplas. O Future, voltado para o desenvolvimento do esporte e dos atletas, terá 16 equipes na chave principal e 16 no qualifying.

Para esta temporada, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) desenvolveu novos critérios para apoiar as duplas que disputam a competição. “São parâmetros que premiam boas performances, estimulam o desenvolvimento das duplas e abrem caminhos para o crescimento de novos talentos. Também conectamos o Circuito Brasileiro ao Circuito Mundial, em um trabalho técnico e com foco em resultados”, explica Guilherme Marques, gerente de vôlei de praia da CBV.

Entre as novidades, os campeões de cada etapa Top 8 do Circuito Brasileiro ganham passagem, hospedagem e alimentação para uma etapa do Circuito Mundial. É o caso de Arthur Mariano e Adrielson, que venceram em Saquarema (RJ) e disputarão o qualifying em Tlaxcala. “Vencemos os dois torneios que disputamos esse ano, a primeira etapa do Brasileiro e uma etapa do Sul-Americano. Queremos manter nossa leveza e amizade dentro da quadra para conseguir essa classificação para o torneio principal”, afirma Arthur Mariano, de 24 anos.

 O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro