Resposta CBV - Jornalista Ancelmo Gois
01/09/2021
Ilmo. Sr.
Ancelmo Gois
Jornalista
Caro Ancelmo,
Com relação à sua nota de hoje, a respeito da renovação do contrato entre a CBV e o Banco do Brasil, gostaria de elencar todo o ocorrido, tendo em vista que, como Presidente da CBV, presidi a Reunião do Conselho de Administração, em 11/08/2021:
1. No dia 30/07/2021, às 16:56, o Banco do Brasil, após cumpridos trâmites internos, enviou e-mail para a CBV demandando a assinatura, com urgência, do referido Contrato, para o período 2021/2025;
2. como não haveria tempo hábil para a imediata convocação do Conselho de Administração para deliberação e aprovação do Contrato previamente à assinatura, devido à urgência demandada pelo Banco do Brasil, para evitar eventuais prejuízos à CBV e à Comunidade do Voleibol, e com base no parágrafo primeiro do artigo 47 do Estatuto da CBV, o Presidente da CBV prosseguiu com a assinatura do contrato sob condição suspensiva e Ad Referendum de aprovação pelo Conselho de Administração, conforme, portanto, os estritos interesses da CBV, da lei e do Estatuto;
3. a citada reunião foi convocada no dia 03/08/2021 para ocorrer no dia 11/08/2021, tendo sido anexado, junto à convocação, um extrato com as principais informações e alterações ocorridas em relação ao último contrato, que se encerrou no dia 31/07/2021;
4. apesar de a convocação ter ocorrido no dia 03/08/2021, o pedido de consulta à integra do contrato somente foi formulado pelo presidente da Federação Mineira, via e-mail, às 23:31hs do dia 09/08/2021, já fora do horário de expediente. Dessa maneira, o pedido só foi recebido pela CBV em 10/08/2021, véspera da reunião, e, mesmo assim, a solicitação foi prontamente atendida, com todas as cautelas devidas, dada a confidencialidade do contrato;
5. realizada a reunião, todos os esclarecimentos foram devidamente prestados pela CBV a todos os membros do Conselho de Administração, que aprovou a assinatura da renovação do contrato de patrocínio do Banco do Brasil, não tendo havido qualquer voto em contrário.
Finalizando, e em função dos fatos acima relatados, a CBV estranha tal posicionamento da Federação Mineira, em particular do seu Presidente, Tomás Mendes, de solicitar a Nulidade da Convocação e da Reunião do Conselho de Administração, ocorrida em 11/08/2021, bem como judicializar o assunto, por parecer não concordar com o mais longo patrocínio esportivo do país e que tanto tem beneficiado a comunidade do vôlei brasileiro ao longo de todos estes anos, ou seja, não concordar com a renovação de uma parceria sólida, que completa 30 anos no presente ano, e que, hoje, tem em seu histórico inúmeras conquistas internacionais, medalhas olímpicas, vitórias e visibilidade, conquistas obtidas não somente na categoria adulto, mas, também, nas diversas categorias de base, femininas e masculinas, seja na modalidade quadra, seja na modalidade praia..
Impressiona como fatores de um antagonismo político “cego” deste membro da oposição e, principalmente, seus interesses pessoais, são, para ele, mais importantes do que os recursos financeiros que fazem do voleibol brasileiro um dos melhores do mundo, seja na praia ou na quadra, pois ele tem total conhecimento de que a parceria com o Banco do Brasil existe há 30 anos e que suas cláusulas são basicamente as mesmas neste período.
Aliás, vale lembrar que, na realidade, o contrato só teve maiores alterações quando dos vários problemas causados, no passado, por atitudes indevidas e intempestivas como esta do Sr. Tomás Mendes, que só trazem prejuízos financeiros para toda a comunidade do voleibol brasileiro, ou seja, para nossos atletas, clubes, federações e todos aqueles que trabalham, e trabalharam, para tornar o voleibol o segundo esporte do Brasil.
Cordialmente,
Walter Pitombo Laranjeiras
Presidente