Líder em bloqueios da Superliga, Mayany se declara: “Fundamento que mais amo”

06/01/2021

Líder em bloqueios da Superliga, Mayany se declara: “Fundamento que mais amo”
Mayany vem se destacando nos bloqueios na Superliga Banco do Brasil 20/21 (Créditos: João Pires/Fotojump)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 06.01.2021

Paredão, muralha, “Monster Block”, trancando a rede. Seja lá qual for a expressão que você queira usar, parece pouco para explicar o que Mayany vem fazendo na Superliga Banco do Brasil feminina de vôlei 20/21. A central do Osasco/São Cristóvão Saúde (SP) às vezes parece bloquear até pensamento. Apenas no jogo contra o Pinheiros (SP), na última rodada do primeiro turno, ela marcou nove pontos de bloqueio. Não à toa, a jogadora de 24 anos lidera as estatísticas do fundamento na competição nacional, com 54 pontos marcados.

Em entrevista ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Mayany falou de seu amor por bloquear, sobre a chegada ao Osasco/São Cristóvão Saúde, o ano olímpico e a amizade com as ex-companheiras de time Nyeme e Lorenne.

Você lidera a Superliga feminina em bloqueios. Foram nove bloqueios contra Pinheiros, por exemplo. Como está sendo se destacar tanto nesse fundamento?

É um dos fundamentos que eu mais amo fazer. Gosto muito de treinar bloqueio e colocá-lo em prática nos jogos. E estou muito feliz por estar me destacando no fundamento que mais amo fazer.

Menos de 200 dias para as Olimpíadas. Você já disse que está focada apenas no clube, mas essa pergunta sempre volta a aparecer. Sinceramente, tem como não pensar em Tóquio nesse ano?

Claro que penso, sim, em representar meu país em uma edição de Jogos Olímpicos. É o sonho de qualquer atleta. Porém, para torná-lo realidade, primeiro tenho que estar focada em ajudar meu time, para, depois, sim, poder pensar na seleção.

Essa é sua primeira temporada no Osasco/São Cristóvão Saúde. Como foi sua adaptação à equipe e às novas companheiras, ainda mais em um momento tão diferente por causa da pandemia?

A adaptação à equipe foi muito rápida e muito boa. Já joguei com algumas das meninas na seleção, outras não, mas consegui me adaptar muito rápido aqui com elas e também com a comissão técnica comandada pelo Luizomar. A adaptação por conta da pandemia foi bem diferente, temos que tomar todos os cuidados aqui, na academia e nos treinos também.

Apenas uma derrota no primeiro turno e uma disputa bem acirrada pela liderança da Superliga Banco do Brasil. Com o returno começando essa semana, qual sua expectativa para a sequência da competição?

Começamos o ano com muito foco nesse segundo turno, sabemos que vai ser muito mais difícil do que foi no primeiro turno. Mas estamos trabalhando muito e estamos confiantes para o returno. Dedicação, garra e empenho para seguir os planos táticos da comissão técnica não vão faltar.

Você, Nyeme, Lorenne (entre outras jogadoras) se tornaram amigas muito próximas e, mesmo espalhadas por alguns times, estão sempre demonstrando carinho e que estão torcendo umas pelas outras. Como é essa mistura de amizade e rivalidade entre vocês?

Somos muito amigas, nos aproximamos muito na temporada passada. E torço muito por elas e fico feliz com cada conquista delas, e elas por mim. Nos conhecemos bastante, então, sabemos o que cada uma vai fazer na hora do jogo, já sabemos até a expressão facial de cada uma (risos). Então, essa hora que a gente brinca, dá uma provocadinha. E no final do jogo continua a mesma coisa, a mesma amizade.

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